SONETO A CASTRO ALVES
SONETO A CASTRO ALVES
Nosso poeta Seccéu
Nosso bardo condoreiro
Arrebentara o labéu
Do tremendo cativeiro
Mesmo sem ganhar troféu
Foi bastante justiceiro
Antes de partir pro céu
Compôs seu Navio negreiro
Nosso poeta aguerrido
Demonstrou ser destemido
Sem mudar de posição
O poeta dos escravos
Levantou-se contra os bravos
Demolindo a escravidão.