À Virgem Santíssima

Em meio à Santa Missa, ajoelhado,

Eu quis, pois, ser um Servo de Maria,

Que um dia, quando estive extenuado,

Chamou-me pelo nome e assim dizia:

"Meu filho, aqui silente, em tua estrada,

Está presente a Mãe que te acarinha!

Durante o dia, a noite e a madrugada,

Mais vale ter na boca a ladainha!"

O teu olhar que me mantém vidrado

É como o fruto de um Ipê dourado,

Que em versos toa aurifulgente canto.

E embora esteja tão distante o abraço,

Relembro que minha oração é um laço,

Que inteiro expulsa todo ardor do pranto.

Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gabriel Zanon Garcia em 15/12/2022
Código do texto: T7672747
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