Solidão
O absinto amargo de um labor cruel;
Perdido tão triste sem inspiração,
Dividido, aflito e já sem razão,
Condenado errante, assim, feito réu.
E no quarto escuro jogado ao léu;
Com viver tristonho sem compreensão,
A fera ferida já sem direção,
No enredo intenso, merece troféu.
Esse desalento vai além do véu;
E entre meus dedos resvala pressão,
Eu me sinto preso, sem nenhum anel.
Esse é o lema do meu coração;
Solidão profunda me tira o chapéu
E com fé almejo de Deus proteção.