NATAL
Na gruta escura, fria, abandonada,
Adora a mãe de Deus humildemente
Ao Filho Seu Eterno, onipotente
Descido de Sua altíssima morada.
Os anjos, a milhares, em revoada,
Com hosanas e glórias, na silente
Noite passam, saudando a mais contente
Das criaturas, em êxtase ajoelhada.
Acodem pressurosos os pastores,
Trazendo frutas, ovelhinhas, flores
Para o terno, adorável Pequenino.
E a Noite Santa, num chover de estrelas,
Sempre poética nas suas áreas belas,
Volta a lembrar ao amor do Deus Menino.
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
MDLUZ
12/12/2022