Campo de lavanda

Enquanto estou sentado na varanda com as borboletas sãs do jardim, olho o envelopado céu de cetim e penso no meu campo de lavanda... No por vir e exalar do devaneio, na folga precisa da minha sina, pela alva florescência matutina que idealiza o amor para o meu seio. Pelo caminho evidente do verso que vai daqui para o espaço do sol para reencontrar o meu reverso; e, na lívida cor do tornassol, aglutinar todo o sonho disperso com o balaio alto do meu paiol...

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 11/12/2022
Reeditado em 22/12/2022
Código do texto: T7669670
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