Soneto de mil juras
E nada mais, do teu amor, espero
Nem sei se nele, ainda, eu acredito
Se exige-me o ciúme esse maldito
Ou se o desacredito por que quero
Mil juras, de esquecer-lhe, delibero
Talvez um mantra, ou prece, ou rito
Mas temo ser o fim que ora cogito
Um tanto mais doído que sincero
E embora ainda me doa, já admito,
Saber que desse afeto eu necessito,
Por mais que o mesmo seja duvidoso...
Planejo ir-me embora mas hesito
Seguindo esse liame tão esquisito
Por ter um coração tolo e teimoso.
Adriribeiro/@adri.poesias