Um soneto ao poeta

Na brancura trazida em teus cabelos,

Vê-se claro o esplendor de tua história.

Não é prata nem ouro tua memória.

É o valor estimado em teus conselhos.

No caminho sinuoso dos teus passos,

Por amores e dessabores dos teus dias,

Recontastes quase tudo em poesias

Que ataviam tua velhice como laços.

Só pleiteio de ti esta herança:

De guardar minha vida na lembrança,

Transcrita em versos de anelo.

E ao chegar em teus anos ainda pleno,

Quero ainda, ser assim também sereno,

Sem, contudo, abrir mão de ser Belo.

(Ulysses Oliveira - 05.12.2022)

Ulysses Franco
Enviado por Ulysses Franco em 06/12/2022
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