VANGUARDA
Desde a epigênese do meu passado
Discorro dentre as letras do alfabeto
Uma fórmula ideal para ser concreto,
Embora saiba que invisível é o estado
Em que me encontro, sem audiência.
No abstracionismo em que me revelo
Sou tocado de solidão e por mistério
De não entender que sou da essência
Da vida um nauta que escreve apócrifo.
Compreender qual seja o meu trópico
É o desafio em que me incuto sempre...
Sorrateiramente me iludo com a visão
E a audição de um sonho em comunhão
Com um destino terrorista sem semente!
DE Ivan de Oliveira Melo