Soneto da vida
Pensei que a criança em meu ser viveria
Correndo e brincando, sem nunca cansar
Pensei que a infância da vida era eterna
Que joelho ralado era o único pesar.
Pensei que as certezas, sempre eram as minhas
Conselhos e broncas eu não estava a fim
Então juvenil sem nada saber
No mundo aprendendo a cuidar bem de mim.
Pensei que a vida passava sem pressa
Olhando o retrato surpresa me vi
Por todos os anos traçados sorri.
Pensei em sonhar bem mais um pouquinho
Se a vida é fonte de dias e desejos
Deságua em torrentes, deságua em meu peito.