Soneto da vida

Pensei que a criança em meu ser viveria

Correndo e brincando, sem nunca cansar

Pensei que a infância da vida era eterna

Que joelho ralado era o único pesar.

Pensei que as certezas, sempre eram as minhas

Conselhos e broncas eu não estava a fim

Então juvenil sem nada saber

No mundo aprendendo a cuidar bem de mim.

Pensei que a vida passava sem pressa

Olhando o retrato surpresa me vi

Por todos os anos traçados sorri.

Pensei em sonhar bem mais um pouquinho

Se a vida é fonte de dias e desejos

Deságua em torrentes, deságua em meu peito.

Cláudia Menezess
Enviado por Cláudia Menezess em 21/11/2022
Reeditado em 19/04/2023
Código do texto: T7654624
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