NAS ENTRE LINHAS
Após longo tempo, reencontrei-te,
Depois daquele adeus, há tantos anos,
E fizeste o nosso amor erguer-te,
Reascendeu em mim sonhos e planos.
Não há espaço mais para desenganos,
Meu coração já não tem mais alarde,
E mesmo que venham ventos minuanos,
Há uma chama que ainda nos invade.
Mas tens voraz ciúme, na essência,
Que faz o nosso amor não prevalência,
Mesmo que sensatez, a ti eu pedi.
Contigo por demais, sempre fui certo,
Jamais irei trair-te, ser desonesto,
Mas vejo(nas entrelinhas) te perdi.