Eu sou, o que você é.

Ave menina negra, filha do quilombo ou do gueto

De Cleópatra ou da rainha de Sabá, és o desenho

Guerreira, tú és prova, que a África venceu o engenho

A força e a beleza se uniram em ti, num dueto

És para as gerações futuras, um farol de sueto

Etiópia, Angola, Egito ou África do Sul é de onde venho

Respondes, quando te olham na rua com desdenho

Brilhas como o sol na capa de revista, jornal ou Panfleto

Eu sou, o que você é, na etnia, na raça e na cor

Vivo e morro, pelo meu dilema. Eu valho mais do que tenho

O ódio só destrói e separa, quem constrói e une. É o amor

Em meio a tantas guerras, sempre nasce uma flor

Pense, que sozinho em Marte, ia desejar qualquer terrenho

Portanto, deixe a negra transbordar de beleza, o teu medidor