Um Soneto para Maria
Logo logo é Natal, já é novembro!
Há luzes coloridas na cidade!
Papai Noel da minha mocidade
Era bem diferente. Bem me lembro!
A barba era barba de verdade.
Chegava à meia noite, não sei donde,
Talvez do céu, lá onde Deus esconde,
Do bom velhinho, o peso e a idade.
Logo logo á Natal e estou triste!
Papai Noel (me dizem) não existe.
O que hei de dizer pra minha neta?
Talvez eu diga assim: -olha Maria,
Papai Noel jamais existira,
Não fosse teu avô este poeta.