MAS, JÁ?
E, eu simulando meu “radar” noutra direção
Fingia não ouvindo, nem vendo
O “papo” de duas “pirralhas”, acontecendo
Manipulando o mundo, a vida, com o smartphone na mão.
Fiquei perplexo vendo o sol, na madrugada, nascendo...
O botão de flor precoce, a pedra bruta exposta, o fruto maduro temporão
As infâncias desavisadas seguindo pela contramão
Enquanto sentia custoso admitir estar envelhecendo.
Nos tempos idos, onde pressa inexistia
Na mesma idade, as algazarras e folias
Corriam nas ruas feito um bando de passarinhos.
Hoje apenas o apelo me faz entender
As etapas não cumpridas na volúpia de crescer
Por este atalho, este descaminho.