"Alma serena, a consciência pura,

assim eu quero a vida que me resta.

Saudade não é dor nem amargura,

dilui-se ao longe a derradeira festa."

Fernanda de Castro

 

Festa

 

Desejo calma à vida que me resta,

quero-a com alma em luz e não obscura.

Finitos são os dias de aventura,

finitos são os júbilos da festa.

 

Não trago em mim a cruz da desventura

e o riso em minha tez assim atesta.

Eu pude ver por entre a estreita fresta

o lume que aclarou a rota escura.

 

Como a semente brota desde o chão

e como a chuva nasce do calor,

viça na boca seca o verso são.

 

O verso infindo, ao hoje inquietador,

não calará nos dias que virão,

não calará depois que o sol se pôr!

 

Foto: Arquivo pessoal

 

Do amigo Jacó Filho:

FESTEJANDO A ARTE

A tantos compositores de belas sinfonias,

Que costumo ouvir em belíssimos recitais,

Agradeço a inspiração pra minhas poesias...

 

Dos grandes escritores que leio hoje em dia

Reverbero seus cantos como fazem corais,

Para a paz absoluta, proteger nossa alegria...

 

Adotando na escrita, os estilos ancestrais,

Festejo exercitando, minha arte, dia a dia...

 

Geisa Alves
Enviado por Geisa Alves em 17/11/2022
Reeditado em 14/12/2022
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