AMOR PRIMEIRO, PRIMEIRA NAMORADA
O primeiro amor a gente nunca esquece
Outro pode aparecer seguidamente
Às vezes atordoando a nossa mente
Mas do primeiro a gente nunca esquece
Tornar-se-á presente eternamente,
Independente das brumas que o esconda
Que a pior da tempestade se apresente
Ocultar-se-á sempre em zelosa ronda.
Jamais se afastará do âmago de gente
Qual suplício de uma fogueira,
Que nos queima eternamente.
Contudo, seu suplício é sempre prazenteiro.
Carícia e afago que não queima, mas aquece,
É assim o fogo eterno, do meu amor primeiro.
Dedico este soneto à minha primeira namorada e primeiro amor de minha vida, no dia de seu aniversário. Hoje, 04.12.2007