BENDITA NATUREZA
As dissonantes cítaras do vento,
Tocadas são, no céu azul termal
Adocicada chuva matinal,
Pincela a luz do sol, fugaz evento!
Poético fervor, sublime alento,
Clarão etéreo, é um sinal fulcral...
Meu coração transforma! É tão vital...
Criar...compor , viver, o tal momento.
A borboleta frágil , na corola
Da rosa branca, o néctar ela almeja.
O Melro trina, qual som de viola
Cântico belo, o rio rumoreja...
Como flamenco, rouca castanhola.
Bendita Natureza!...Que assim seja!
Yeyé
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