QUAL POSTA
'Eu te saúdo, ó alma a mais honesta'
E coisa e tal, diria em voz sacal
Essa que passa, o cérebro um mingau
De causas e razões servis à besta.
Não canta mais, seu próprio fim de festa
Diz muito sobre a casta, é tão frugal
À espera da sinistra pá de cal...
E então silêncios, pronto, nada resta.
A Musa anda infeliz, meio indisposta
Se em redor o talento já secou
E o melhor deles é só merda (ou bosta...).
Da que se vai, que legado ficou?
Simpatias no mal...e você, gosta?
Não canta mais, que paz!, nem grita 'Gol!'.
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