Mundo Selvagem
Mil palavras de desejo para expressar
Mil sentimentos feridos acorrentados
Se falo golpeio quem engana
Se calo minha voz, o fogo me consome.
Enquanto sigo meu caminho angustiante
Grito preso no clamor do sangue quente
Homens de preto ameaçam com espada
Já não sou eu senão pesadelo mortal
Ouço a valsa das promessas de castigo
Vingança ardilosa de velhacos astutos
Como a encurralar-nos da luz da vida.
Oh sombra que assusta e que mancha
Sonhada vida que a lua não alcança
Covardia é a gota dos falsos que intimidam