a arte da manhã
O orvalho matinal absorta a alma,
São gotículas minúsculas a macular,
A vívida paisagem da manhã calma,
No lindo, e único ato de desabrochar.
Em certas manhãs o horizonte acalma,
A linha tênue do campo de visão,
Toma por completo o globo ocular,
Feito tela artística carregada de emoção.
O ar jovial do ambiente matutino,
É o combustível puro e vital,
Para enfrentar a jornada vespertina.
Nas ondas sinfônicas dos cantos dos pássaros,
Um concerto lúdico e uno fica no ar,
Passa o tempo e a relva seca, mas a arte não passará.