Poesia perdida

O lamento é latente frio e surdo

A esperança adormeceu de dor

De quem acreditava na aurora do amanhã

Tranca teus sonhos que o céu apagou.

Adeus, adeus, ninho manso varonil

Homens fortes e fracos que vão caindo

Cruel homem das trevas que reina e fere

Ameaças, ditador desumano que exala terror

As andorinhas vão passando e o sol se perde

Adeus a cada raio que assusta e que passa

A noite chega sofrida como fogo que queima

Meu ninho seguro despencou no rio

Que corre veloz e no silencio se agarra

Meu canto condenado, proibido de tristeza me apago.