*BATURITÉ
Lá no alto o olhar avista a cidade
Pequenina, na ótica contemplação.
O vento trepida em acuidade
Silêncio mergulha, grita emoção.
Na tela o pincel risca linhas curvas
Fita ao longe na serra adormecida
O sol que nasce o dia, linhas turvas
Deslizam, encontram uma saída.
No Mosteiro dos Jesuítas, Ceará
Mãos deslizavam na tela branca
Lápis rabiscavam noutro pensar.
Ora a paisagem deslumbrante, viva
Ora um pássaro cantante alavanca
E nasce a tela na mão que cativa.
***
Tela minha, pintei ao vivo...
Lá no alto o olhar avista a cidade
Pequenina, na ótica contemplação.
O vento trepida em acuidade
Silêncio mergulha, grita emoção.
Na tela o pincel risca linhas curvas
Fita ao longe na serra adormecida
O sol que nasce o dia, linhas turvas
Deslizam, encontram uma saída.
No Mosteiro dos Jesuítas, Ceará
Mãos deslizavam na tela branca
Lápis rabiscavam noutro pensar.
Ora a paisagem deslumbrante, viva
Ora um pássaro cantante alavanca
E nasce a tela na mão que cativa.
***
Tela minha, pintei ao vivo...