Soneto Nacional II
Um covil, espetáculos e vândalos,
U'a barrica imponente ao sol, enquanto
Muitos morrem por falta só de sândalos!
Definha ao próprio mal e ao próprio pranto
Um que não tem nada a ver com os escândalos,
Quer um coração pra viver, no entanto,
Rodovias bloqueadas pelos vândalos
Que fazem crueldade a custo e a tanto.
Porém Deus, que ama muito o brasileiro
Nos enviou a salvação sublime,
E como sempre íntegro, inteiro...
E agora, Fanfarrão, sofra no crime!
Continuarás sendo o primeiro
Numa nação que até hoje se oprime.