Soneto Nacional II

Um covil, espetáculos e vândalos,

U'a barrica imponente ao sol, enquanto

Muitos morrem por falta só de sândalos!

Definha ao próprio mal e ao próprio pranto

Um que não tem nada a ver com os escândalos,

Quer um coração pra viver, no entanto,

Rodovias bloqueadas pelos vândalos

Que fazem crueldade a custo e a tanto.

Porém Deus, que ama muito o brasileiro

Nos enviou a salvação sublime,

E como sempre íntegro, inteiro...

E agora, Fanfarrão, sofra no crime!

Continuarás sendo o primeiro

Numa nação que até hoje se oprime.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 06/11/2022
Código do texto: T7644035
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