*A VIDA NO JARRO
Botaram-me em um jarro de vidro
Eu formosa, cor rubra do amor
Feliz até fiquei neste convivo
E olhar de cada passante, o ator
Com elogios, carícia contemplava,
Minha beleza, no vazio, serena,
A sugar o néctar da água regava
E sabiam da rapidez amena
Na minha passagem natural
Que a vida me reservou sem dó
Para me ofertar o inócuo pó
História essa de cunho natural
Quem há de olvidar dessa façanha?
Da aventura de força tamanha!.
*****
Tela minha
Botaram-me em um jarro de vidro
Eu formosa, cor rubra do amor
Feliz até fiquei neste convivo
E olhar de cada passante, o ator
Com elogios, carícia contemplava,
Minha beleza, no vazio, serena,
A sugar o néctar da água regava
E sabiam da rapidez amena
Na minha passagem natural
Que a vida me reservou sem dó
Para me ofertar o inócuo pó
História essa de cunho natural
Quem há de olvidar dessa façanha?
Da aventura de força tamanha!.
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Tela minha