COISAS DE ANTANHO
Um bolero, uma valsa bem dançada,
Ou um tango de Gardel, no capricho,
Agora são olhados como lixo,
Coisas de antanho, não valem nada.
Após o jantar, papo na calçada.
Estórias cabeludas em cochicho,
O resultado do jogo do bicho,
E o riso solto de alguma piada.
Coisas de antanho, hoje proibidas,
Que antes alegravam nossas vidas,
Com o relaxamento necessário.
Hoje, tal proceder é temerário.
Diante a violência homicida,
Inseguros fazemos o contrário.