A ORIGEM DESTA RAIVA...
Essa alegria de forma espontânea,
O ar que se respira é todo perfume,
As cenas se mostram em coletânea
Então se sentir bem vira costume.
Versos que florescem, miscelânea,
O olhar em sorrisos assim assume,
Corpo e alma em vida simultânea,
Num só prazer que se confundem.
Daí, de repente a vela instantânea,
Apega-lhe uma fria brisa errônea,
Na vastidão tudo de bom sucumbe.
Imagem de dor, qualquer farrônea,
Tornando a vida estrada inidônea,
E a raiva como sussurro, um zumbe.