EPIFANIA...
Um copo d’água, epifania,
Na forma suave e gélida,
Em mãos escorregadias,
Já em tantas vezes lidas.
É graça em mesma agonia,
Em brilhantes gotas cálidas,
Envoltas na mente, sinfonia,
Mesmo tendo dores válidas.
Frias e crias da tua hegemonia,
Vão em álgida e vil harmonia,
Nas mesmas mãos agora pálidas.
Contrárias à centelha e à guia,
Dessa visão de reviver um dia,
As tuas em nossas noites álidas.