TUDO OU NADA...
Se existisse o meio amor,
Quem sabe, a meia água,
Sentiríamos a meia dor,
Sem exigir o tudo ou nada.
Da saudade o meio ardor,
De uma meia boca beijada,
Do fácil esquecer meio sabor,
De meias carícias desejadas.
Meio a meio sem um compor,
Meio a meio a se decompor,
Em uma suave brisa pela alma.
Mas isto é meio constrangedor,
Não existir meios de se recompor,
Em meio aos inteiros traumas.