Sinistro fim de Poe
As almas no chão gemem para sempre
Há presumir os tempos caídos de antes;
Gritam juras no ritual dos passantes
No oculto círculo do mal se cumpre.
Cena sinistra da última memória
No alarido incessante do embusteiro
Covas rasas de ancestrais do coveiro
Nas mortas palavras da vil escória.
Deserta maldição da assombração
Nas covas infernais do coração
Olhares infiéis de Poe para a morta.
Mística magia do tempo na porta
Arcano apareceu como demônio
Na sombra de Poe o letal antimônio.