O VERDADEIRO AMOR...
Não é num ato vazio,
Ou num desfrute da pele,
Nem no puro corte do fio,
Sem saudade na derme.
Ou canoa fora do rio,
Que a uma corda remete,
Sem no âmago o frio...
Por aventura? Esquece!
Tem que ter a alma no cio,
No desejo mais que brio,
Mas na junção uma prece.
Estar entre o abstêmio e o ébrio,
No olhar nada sombrio...
E o verdadeiro amor acontece.