As andorinhas
As andorinhas se aconchegando nos ninhos
Com as asas leves, flutuam livres, elas voam...
Alegremente, botam os seus ovos e povoam
Seguem seu fluxo da natureza nos caminhos.
Por onde quer que eu flutue, estarei contigo
Nas asas das andorinhas ao sol no firmamento
Voando só e livre para um supremo livramento
Aconchego, afago, sereno e tênues os abrigos.
Meus pés descalços na areia e na grama macia
Chão silencioso que acariciam meus passares
Vivencio sutilmente e só em meus pensares...
Passeio firme nesta trilha, leve e breve magia
Com o amor supremo e muito despretensiosa
Nas sensações silenciosas e não pretenciosas...
Texto e imagem: Miriam Carmignan