UTOPIA
(Ao Benny, esta cantiga de amigo, bem ao gosto de velhos trovadores, menestréis e rapsodos provençais.)
Enquanto emanar a fluidez celeste,
que embala os homens, dá-lhes mel e leite,
tempera os dias com vinho e azeite,
fica tranqüilo, amigo, o amor te veste.
O amor é tudo, e fora dele, o amor
é o éter puro que tudo comanda...
(Como um ciclone veloz, como um panda,
como alegria, riso, olhar, fator...)
A emanação flui na física quântica
aprendida em nossos cadernos áureos...
Nossos Mestres são Anjos Serafins...
Retornamos na imensidão da Atlântida,
nossos golfinhos míticos, lendários...
nossos palácios, reis, vilas, confins...