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"Eu sinto em minha pele o intenso frio

Que invade as minhas veias congeladas

Enquanto as sensações prenunciadas

Convergem para as terras do vazio.

Fitando a luz do sol, que se esvaiu,

Suporto, com tremores, as rajadas,

Aqui os vendavais e as chuvaradas

Devastam com funesto poderio.

São tensas frialdades pavorosas,

Que arrancam às alturas escabrosas

As flores que brilhavam como Luz!"

Não há como viver em tal inferno!

E embora isto pareça ser o inverno

É a imagem de uma alma sem Jesus.

Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gabriel Zanon Garcia em 25/09/2022
Reeditado em 26/09/2022
Código do texto: T7614103
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