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"Eu sinto em minha pele o intenso frio
Que invade as minhas veias congeladas
Enquanto as sensações prenunciadas
Convergem para as terras do vazio.
Fitando a luz do sol, que se esvaiu,
Suporto, com tremores, as rajadas,
Aqui os vendavais e as chuvaradas
Devastam com funesto poderio.
São tensas frialdades pavorosas,
Que arrancam às alturas escabrosas
As flores que brilhavam como Luz!"
Não há como viver em tal inferno!
E embora isto pareça ser o inverno
É a imagem de uma alma sem Jesus.