NO SEU BAÚ
Camufles… em sorrisos e companhia
Arraste o tempo pelas arestas
Siga em frente, tens tudo, mas me resta
No seu ôco regozijo de uma sinfonia.
Camufles… na nota certa sem melodia
Cantes ao vento! Mas veja a fresta
A luz escura que entra na seresta
Sou eu… na tua alma em certa agonia.
Vai, avante! Caminhe nas areias de festim
Procure em outra pele o que perdeu
Pois é lá, sempre lá, que lembrarás de mim.
Trace seu prumo e aponte para o sul
Mesmo que vivas o que não viveu…
Eu estarei, atrás da cortina, no seu baú.