Amo-te, apenas...

Amo-te, amor, nos madrigais do tempo,

amo-te sem saber se vens ou vais,

amo-te no fascínio do entretempo

e enquanto cai a chuva nos beirais.

Amo-te, amor, na lágrima a destempo,

na flor que emurcheceu nos roseirais,

no âmbar do sol que em riso ou contratempo

aquece a tarde em círios divinais.

Nas tuas noites, onde um beijo mora,

no brilho das estrelas, desde a aurora,

entrego-me, renasço, sou mulher...

Amo-te assim, inexplicavelmente,

sou tua desde o dia precedente,

sou tua agora e em épocas quaisquer!

Do amigo Jacó Filho:

POR TEU AMOR

Superei os limites da própria timidez.

Encarei a sogra no segundo encontro.

Pedi-te em casamento, e perdi pontos,

Ela disse não, e mostrou a insensatez.

Aprendi esperar, e venci a resistência,

Enquanto nosso namoro deslanchava.

Fazendo cursos noturnos eu esperava,

Um emprego, que me desse evidência.

Transformei-me em ótimo candidato,

E foram unânimes os consentimentos.

Ganhei sua família naquele momento.

Por teu amor, eu repetiria nossos atos.

E faria de novo, a festa de casamento.

Nossos filhos, são puro encantamento.

Do amigo Solano Brum:

O QUANTO A AMO?

"-Tu me perguntas o quanto a amo;

O quanto o amor que tenho, reverbera?"

"-A ti, eu tanto amo quanto o proclamo

No Verão, Inverno, Outono ou Primavera!"

Para mim, não importa a Estação do Ano

Ou num Campo, Jardim, tampouco a Serra!

No amor não há promessa ou desengano;

É escudo aos dentes da Mitológica Quimera!

Amor supera a todas as perguntas

Sem espada, ele vence todas as lutas;

É o mesmo fogo no braseiro da libido...

"-O quanto a amo, não sei lhe responder..."

Mas nesses Versos que tu mesma podes ler,

Está o amor que sempre tenho lhe oferecido!

Geisa Alves
Enviado por Geisa Alves em 21/09/2022
Reeditado em 27/05/2024
Código do texto: T7611044
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