Por amar demais fui sentenciado.

Sob forte desespero da ausência de mensagens.

Procuro- te ansioso em todos os finais de tarde!

E durante á noite a sua falta em mim é agravada,

Desde então vivo a angústia da perda cravada.

Somada ao peso na consciência e o luto!

Pelos sentimentos que matei em mim...

Mesmo com a sublime ihaneza dos afetos,

Renuncio consciente a meu direito de defesa...

Então o sonho de ti fazeres minha princesa,

Fora por você terminantemente indeferido.

E jaz no fundo do peito transitado em julgado!

Logo, agora não há recursos nem advogado!

Por te amar demais fui então sentenciado...

Cuja pena foi veres teu abrupto abandono a mim.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 18/09/2022
Reeditado em 18/09/2022
Código do texto: T7608591
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