Soneto de gratidão e lamento
A dor voraz que desperta minh’alma
Doce maldade que me comprazia
Arranca-me daquela sonsa calma
O gosto pelo ócio, letargia.
Acordei d’um sono que era morte
De quimeras, felizes agonias
Ó dor lapidante, que me faz forte!
Findam os meus dias de vilanias.
Só me curo quando sou mui ferido
Só me dobro quando sou humilhado
Só compreendo quando preterido.
Não é apologia d’um sofrer
Agradeço, mas também eu lamento:
Que o amor não seja o guia do meu ser.
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Espaço das maviosas interações poéticas que recebo com carinho e gratidão.
APRENDENDO COM A DOR
Quando a vida se “Transforma” em acidente,
Gerando fraquezas, com ares de bondades,
Tais fontes de dores, que mata serenidades,
Promovem loucuras, se formos negligentes.
Matando os sonhos, tais fatos consecutivos,
Tornarão suspeitos quaisquer gestos afáveis,
Com agravantes injustos e causas evitáveis,
Por conta das omissões em grau superlativo.
Reconhecer a dor e mudar comportamentos,
São os nobres passos para quem quer evoluir...
Assumir com virtudes, a trilha que possa vir.
De obrigações caras, pra bons fundamentos,
Que regram a vida, com luzes, pra nos gerir,
Dando-nos sabedoria pra chorarmos e sorrir...
(Jacó Filho — reedição)
A pior dor deste mundo
É amar sem ser amado
Sofrimento é mais profundo
Quando a gente é o culpado.
(Jajá de Guaraciaba)