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A chuva mansa chega de noitinha

Molha o telhado, encharca o jardim

E rega a esperança guardada em mim...

Molha a terra seca, molha a azevinha.

 

Mas quando amanhece na cidade,

Uma rosa surge dependurada

Será que algum ladrão na madrugada

Tentou roubar apenas por maldade?

 

Colho-a então e mais duas flores

Não a desejo assim agonizante,

Perdendo viço, cor, vitalidade.

 

Faço com elas um gesto importante 

Levo ao retrato cheia de saudade,

À mamãe ofereço estes louvores.

 

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Oi pessoal, fiz estes versos simples aqui para minha mãe.

Depois vou completando o Soneto.

Abraços!

Bom dia!

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 17/09/2022
Reeditado em 19/09/2022
Código do texto: T7607761
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