LAMPEJOS DE SAUDADE

Olho distante, muito além do horizonte,

Buscando belas imagens da minha cidade,

Lembranças marcantes da minha mocidade

Quando eu vivia feliz na pacata Belmonte.

Grandes amigos de infância sem vaidade

Lá ficaram nutrindo somente de tua fonte,

Fonte em cada rua, casa, quintal e ponte,

Fonte de inspiração para toda eternidade.

Espero, brevemente, ter a doce felicidade

De rever sua boa gente, andar à vontade

E acalentar a angústia do meu coração.

Companheiros, perdoem-me a indiscrição!

Não sou louco, hipócrita nem fanfarrão

São apenas lampejos da minha saudade.

Dedicado à minha terra querida: Belmonte.