Destinos

Às vezes, sozinha, no meu canto fico sonhando

E me inundam as lembranças de criança,

Sem preocupações na vida, correndo, brincando,

Inocente, com olhos sorridentes de esperança...

Então me dou conta do tanto de tempo que já passou...

Nas estações da vida, Cronos jamais descansou.

As batalhas fui enfrentando e a idade avançou...

O cabelo branqueou, as rugas chegaram e o viço murchou.

Os anos velozes não se detêm... são como um rio

Que para o mar flui de modo irrefreável

E nele, eu me deixo levar nesta solidão, neste vazio,

Remando minha velha canoa, a esmo, sem tino...

Será que nosso encontro é assim tão improvável?

Será que antes do fim, ainda se cruzarão nossos destinos?

Ouvindo The Alan Parsons Project Time Tradução

https://youtu.be/l9QKlgjTjPM