SONETO DE AMOR II

E, foi assim, de repente, aconteceu

Com a alma alumiada, doce sentido

Aquela esperança, o olhar revestido

De poética, então, o amor apareceu

Pois, o sentimento já não era só meu

Fui de sensação e agrado aspergido

Em um lirismo de outrora perdido

E agora, tão apaixonado, e tão seu

Não me envergonha ser acometido

De sentimental coração, enamorado

Cheio de ardor, que por ti, enchido

Um relicário que no peito faz suspirar

Tão intenso, vibrante e compassado...

Bom. Como é tocante poder te amar!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

14 setembro, 2022, 21’04” – Araguari, MG

Canal do YouTube:

https://youtu.be/IkJbSZPrWIY

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 14/09/2022
Reeditado em 06/11/2023
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