Perfídia
A asneira, a iniquidade, a mentira
Moram na sepultura dos comunas
E adoram os idiotas das tribunas
Na ferida que a estupidez vira.
Constante falta de verdade gira
Da mácula sem graça das lacunas
No cadáver da Rússia que dominas
Nos demônios rubros o povo pira.
Um escravo como tirano não consola
O espírito do mal que a todos assola
No metal impuro de Dostoiévski.
No governo vil do homem russo daqui
O Diabo manuseia as tuas vontades
Nas mais terríveis e insanas verdades.