CRUEL DESTINO
Na literatura dos olhos teus
Aconchegas meus desejos de macho
Me tens por sensível em bela voz
E tento meus apelos nesse cacho.
Todas essas flores são dirigidas
Pela timidez que me fazem um
Aquele que de viver tanto gosta
Mesmo sabendo que somos nenhum.
Essas rosas vermelhas dão risadas
Nos traços céleres da poesia
Que de sagacidade já havia.
Orquídeas tantas serão festejadas
Na tenacidade do feminino
Em gratidão pelo cruel destino.
UM CONHECER QUASE CÊNICO
Jordana faça teatro
És fértil publicitária
Médica de pleno gás
No viés veterinária
Os seres de risos férteis
Não vivem na sedentária.
João Pessoa-PB, 13 de setembro de 2024.