A valsa
Não te quero como uma rosa que nasce em meio à tempestade,
Ou o sol depois das longas noites de inverno, onde o sangue esfria,
Quero-te como o orvalho que repousa suave em cada folha de vida,
Arvorada em minha natureza que busca em ti o solo da felicidade.
Quero-te como a cura da doença, como se quer e tem fé na crença,
Sem barreira de tempo e de espaço, infinitamente, a todo o momento.
E graças ao teu carinho, quero o silêncio ao dormir em tua presença,
Como se quer o café ao acordar e o abraço ao sair de casa no vento.
Quero-te assim sem saber como, nem quando, nem onde ou por quê?
Quero-te sem fronteiras, sem guerras, simplesmente, sem dúvidas,
Sem remorsos, com a certeza que tem aquele que luta a boa luta.
E sem precisar razão, ideologia ou pensamento, quero o sentimento,
Que repousa forte em meu peito, como o suor de algo conquistado,
Pelo sucesso de algo valoroso, como é querer e ser querido e amado.