Já é Tempo
Quando teremos finalmente a paz
Se o sonho escapa sempre a quem o faz?
São alguns os ricos, exploram, possuem
O que sonhamos, nossos frutos fruem.
A natureza, ante a ambição voraz
Do capital, empalamada jaz.
Ainda que os bons trabalhadores suem,
Essas mazelas pouco diminuem.
A consciência logo vem, contudo,
E o povo se agiganta nessa luta,
Equilibrando ação e muito estudo.
Já não interessa mais o luxo vão,
Tal vem do pobre que, a sangrar, labuta.
Tempos do justo agora, enfim, virão.