Se penso em cada vez que não entendo

Se penso em cada vez que não entendo

Ao tentar ver tudo aquilo que fiz

Nada ao redor me confirma o que diz

Sempre me resto mais e mais sedento

Acredito ver, aos poucos, crescendo

Sem saber exatamente o que quis

Iludido por seus olhos gentis

Guiado por sua alma, desatento

Chegando perto duma conclusão

Outra vez, tropeço em dubiedade

E a faísca morre em escuridão

Em busca dessa almejada verdade

Aplico a mim mesmo o velho sermão

Até saciarmos nossa vontade

Diego Jacomussi
Enviado por Diego Jacomussi em 31/08/2022
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