Fantasmas

E a cada ignóbil sussurro,

Reverbera no sólido muro,

Um eco de solidão e vazio,

Que torna o coração esguio.

No sombrio ar noturno,

Esvai-se o furor diurno,

Ali impera o fantástico,

A magia obscura do sarcástico.

A ânsia por chegar o dia,

Já não é uma covardia,

É o desejo de sair da melancolia.

O desvelar atiça a curiosidade,

O véu triste noturno da castidade,

Espanta a mente e a deidade.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 28/08/2022
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T7593305
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