Por favor não vá
Alguns avanços, muitos retrocessos
Faz parte, mas tanta parte faz falta
Li, dizem eles, faz parte dos processos
são meus excessos, um paciente sem alta
Observo o que de mim sobressalta
Sim, inútil são todos os meus excessos
sou um rato perseguindo o som da flauta
pagando meus pecados inconfessos
Habito o corpo que eu desenterrei
lhe adiciono minhas debilidades
Planto agora o que depois temerei
Pisando onde tantas vezes já errei
desperdiçando as oportunidades
As quais penso que nunca mais terei