Manhã no prado do Rio Grande

Amanheceu no prado do Rio Grande,

Gotículas de orvalho lá fora,

Dão o icônico ar da graça que aflora,

Num quadro íntimo que jaz no estande,

A brisa forte vare o lugar sem demora,

Seu sabor assemelha-se ao doce cande,

Trás recordações passadas, de outrora,

Que moram na campina que se expande.

Em cada novo dia a se iniciar,

Tem o sinfônico e acalorado cantar,

Da cotovia que orquestra sem parar.

Na campina orvalhada e verdejante,

Cálida, sob o sol continentino ardente,

Faz ardil e efêmero o soneto pujante.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 27/08/2022
Código do texto: T7592591
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