ILHA DESERTA
Sentei na areia molhada,
Da ilha pequena e deserta,
Ao longe uma jangada,
De perto uma ferida aberta.
Tentei disfarçar minha tristeza,
Ouvindo as ondas do mar,
Contemplando a natureza,
Mas a angústia insistia em ficar.
Sofri, chorei, buscando uma saída,
E no fundo do peito, uma alma destruída.
A noite chegou e eu adormeci.
Deitada sobre aquela areia fina,
Despertei de forma repentina,
Era um devaneio que um dia eu senti.