QUE NÃO SEJA SOZINHO...
Essas marcas da nossa inútil batalha,
No íntimo, lá, escondidas nas almas,
Onde deveríamos deixar as tralhas,
E não os arranhões e os espinhos.
As rosas que jogamos nas calhas,
Antes, quando éramos só calma,
Elas no correr da chuva que atalha...
De nós, levadas por vis caminhos.
Assim como lágrima que se espalha,
E em nossas faces o rio nos talha,
Igual ao desenrolar dum pergaminho.
Conjuro as pragas para que valha...
Minha dor reflexo em ti navalha,
E se eu sofrer que não seja sozinho.